domingo, 28 de outubro de 2012

REUNIÃO MENSAL









 
A ACCAS- Associação de Cantores, Compositores e Artitas Semelhantes de São José do Seridó, realizou nesse domingo mais uma reunião mensal. Alunos da Filarmônica Jimmy Brito e alguns pais se reuniram para tratar assuntos relacionados ao desenvolvimento da associação.
A ACCAS é uma associação que pensa no universo cultural como uma forma de estruturar e dirigir mentes de crianças/adolescentes para uma visão mais edificante de valores.
A arte com suas muitas vertentes gera líderes, gera seres pensantes que devidamente orientados podem levar a sociedade a lutar por um desenvolvimento mais igualitário.
Possuir uma sede é nossa meta, isso porque vai possibilitar com o espaço próprio, o entrosamento de outras artes e é sabido que o município de São José do Seridó é um celeiro de artistas e por tudo isso a ACCAS deseja que não só na música, mas em todo o universo artístico essa cidade floresça.
Para isso, força, vontade e fé!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

REUNIÃO MENSAL


CONVITE

 

Convidamos os associados da ACCAS (Associação de Cantores, Compositores e Artistas semelhantes de São José do Seridó, a se fazerem presentes na reunião mensal que se realizará nesse domingo, dia 28 de outubro de 2012,domingo ,às 8 horas da manhã na sede do CRAS.

Desde já contamos com a presença de todos para tratarmos de assuntos relacionados ao bom desenvolvimento da associação.

 

                                                                                                   Agradece

Eliene Araújo Dantas- Presidente

sábado, 6 de outubro de 2012

TEXTO DE MOACY CIRNE


 
A LENDA DA MOÇA BONITA

"Sua pele era aveludada e tinha a cor, os mistérios e a quentura de uma noite estrelada do Seridó. Era uma jovem bonita, bonita de arrepiar, a mais bela da região, a mais bela a povoar os sonhos de vaqueiros, pescadores e caçadores de onças. Os pássaros da quase-manhã, quando o sol, solene e solitário, desenhava mais uma aurora sertaneja com cheiro de capim molhado, cantavam em sua homenagem. As cores alegres do dia pintavam de azul e negrume aquela beleza nascida do inesperado vento barroco da saudade. Sim, sim. Era uma bela e candente mulher. E tinha um hábito salutar: gostava de se banhar nua, sozinha, nas primeiras horas da manhã, no poço do rio que ela tanto amava, quando o inverno chegava: o rio de suas esperanças, o rio de suas mais doces alegrias. O rio de seu santo protetor - São José por nome, São José por devoção.

Mas um dia aconteceu o que não estava escrito no firmamento, o que não estava escrito nas cantorias do sertão, o que não estava escrito nem mesmo no Lunário Perpétuo: a nossa jovem, nua como sempre nas águas do poço encantado, sentiu-se observada por olhos grávidos de volúpia e macheza. Tentou cobrir suas vergonhas, inutilmente. Tentou cobrir suas belezuras. Inutilmente. Os olhos eram maiores do que a sua inocência. Maiores do que a sua seridolência. Era um domingo e Domingas era o seu nome. Desesperada, sentindo-se desonrada, correu para um matagal e lá se encantou: tornou-se um pássaro mais azul do que o azul mais brilhante, que voou para o horizonte em busca de seus sonhos. Nunca mais foi vista, nunca mais foi visto. Os moradores da região, deslumbrados com a história, nomearam o lugar de Poço da Moça Bonita.

Mais tarde, bem mais tarde, inícios do século XX da Era Comum, surgiria a povoação, hoje cidade, de São José do Seridó. Ou, simplesmente, São José da (Moça) Bonita. E todos os pássaros da região ainda cantam em homenagem àquela bela e misteriosa mulher.

Que se encantou para sempre".

 

Segundo o Balaio Porreta, muito bem contada por sinal.