ARTISTA PLÁSTICA FRANCINETE SILVA COM O SEU TRABALHO NO PALCO CULTURAL JOAQUIM FRANCISCO NETO
domingo, 30 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
POESIA
no carrosel dos mortos,
em sangue me descubro:
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
POR DENTRO NEGRO MAIS NEGRO
MEUS IRMÃOS SÃO TODOS
NEGROS.
NEGRO O ROSTO BEM AMADO
NEGRO O MEU NOME: DANADO.
em sangue me descubro:
NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO
POR DENTRO NEGRO MAIS NEGRO
MEUS IRMÃOS SÃO TODOS
NEGROS.
NEGRO O ROSTO BEM AMADO
NEGRO O MEU NOME: DANADO.
círculo negro sobre mim
e sangue até os joelhos.
olhos cegos cegos cegos:
furaram todos os olhos.
são todos os olhos – negros
são negros todos os cegos.
[“o gesto”, Miguel Cirilo. Os elementos do caos. Natal: Sebo Vermelho, 2001]
segunda-feira, 10 de maio de 2010
POESIA
CIDADELA
Cidadela brasileira
Nesse sertão esturricado
Muitas vezes pioneira
E pelo amor do seu povo
iluminada.
Cidadela sertaneja
Nesse sertão desvalorizado
Onde a fé e a incerteza
É que enchem o peito
Desses probres homens
desacreditados.
Cidadela sertaneja
Desses muitos sem lei,
Sem razão,
Mesmo que ainda reine a certeza
De que novos tempos…
Ah! Esses virão!!!
Cidadela pequenina
Em que tão triste ainda
caminham
Os anseios de vê-la melhor
Onde direito de igualdade
E a expressão da liberdade
Em nossas gargantas não fiquem como nó.
Cidadela…
Acredite, um dia isso vai chegar
E isso só depende da nossa
Vontade de mudar
Porque somos criaturas
E assim como irracionais
Não devemos nos deixar tratar!
Flávia Medeiros
sábado, 1 de maio de 2010
ESCOLA DE MÚSICA
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